terça-feira, 8 de agosto de 2017

Reunião com a educadora



Esta manhã estivemos na escola do Vicente. 
Tivemos uma reunião com a educadora para falarmos um pouco sobre ele e se 
conhecerem com a calma que não seria possível durante as aulas. 
Uma introdução de quem ele é. Mais para frente se irão conhecendo e descobrindo aos poucos, 
com naturalidade e no ambiente escolar. Talvez ele até venha a ser diferente do que é em casa...
Falamos da alimentação, do desfralde, das sestas, do procedimento na entrega e quando 
o formos buscar, sobre como procedem em caso de acidentes, como fazem quando as 
crianças têm febre ou ficam adoentadas. Explicamos um pouco sobre ele e as suas 
rotinas. Ele esteve a brincar, ela observou-o, observou-nos e terá 
tirado as suas primeiras impressões.
Ele esteve na escola, pela segunda vez. Viu as crianças, a coelha, alguns alunos, algumas auxiliares. Conheceu a educadora, brincou com os brinquedos na sala que vai ser a sua. Andou no escorrega, correu no jardim, viu flores e "foias". Ele gosta muito de folhas e o jardim tem árvores, folhas e flores. 
Conversamos sobre a adaptação. Que será gradual. Estabelecemos como vamos começar, mas que mais para a frente logo vermos. Dependerá. Dependerá dele. De como reage e a velocidade com que se adapta.
Certamente não entendeu que é ali que irá passar grande parte dos seus dias já no mês que vem. Mas gostou da escola. Perguntei se era gira, a escola. Ele diz que sim, é "giia".
Será que se vai adaptar? Demorará muito? E nós, como nos vamos adaptar? Demorarei muito a apaziguar o meu coração já ansioso e assustado por o deixar sem mim, sem nós, num espaço que tanto é estranho para ele como para mim, com pessoas que mal conheço? Como será que vou me adaptar a estar tantas horas e tantos dias sem ele? Sem saber o que está a fazer? Tenho de confiar que o vão tratar bem. Mas na verdade não sei. Será que vai apreender a safar-se quando o empurrarem ou lhe tentarem tirar um brinquedo? Será que o vão magoar? Será que terá medo? Fará amigos com facilidade? Comerá bem? As sestas serão tranquilas? Continuará a ser o menino doce que é? Continuará a partilhar as suas coisas, a oferecer comida a todos? 
Tantas ansiedade, medos, receios... Acho que vai correr bem! Que vai dar tudo certo! Entrego o meu filho nas mãos de quem não conheço, mas em quem tenho de confiar. A alguém que espero admirar e por quem espero vir a sentir um enorme carinho dentro em breve! Afinal será ela, a educadora, que me vai ajudar a educá-lo, que irá passar grande parte do seu dia com o meu filho. Será ela que vai cuidar dele e, a partir dessa altura, será com ela que ele irá descobrir uma série de coisas, será ela que acompanhará umas quantas novas primeiras vezes na vida dele. Ela será um novo exemplo, alguém de quem ele vai gostar, a quem vai admirar.
Dentro em breve vou deixá-lo na escola, com a educadora. Espero que sejam muito felizes juntos!!!
;o)





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5 comentários:

  1. Nao tenha tanto medo deixe o seu filho voar vai ver que se vai surpreender. Eles precisam sair debaixo da nossa asa, serem eles, crescer é isso.

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    1. Concordo plenamente! Um dos nossos grandes desafios como mãe é mesmo esse, o deixá-los voar. Fazer o que sabemos que é melhor para eles, independentemente dos nossos receios... Obrigada pelo comentário e pela força! 😉 Um beijinho.

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  2. Eu estou a dizer lhe isto por experiencia propria o meu primeiro filho ficou comigo em casa ate aos tres anos também optei por ser mãe a tempo inteiro e na altura do inicio da fase pré escolar sofri imenso com essas questões que coloca no seu post.
    Depois percebi quando o dia chegou que ele precisava disso precisava de conhecer outras crianças precisava de conhecer o mundo! Hoje tem seis anos é uma criança feliz curiosa e vem aí uma nova etapa que me mete medo confesso que mete mas sei que estou eu mais ansiosa que ele.
    Mas nós mães somos mesmo assim.
    Em Setembro a pequena de três vai pela primeira vez pra creche e eu confesso tenho medo mas tem que ser!

    Um beijinho para si
    Descobri o seu blogue a poucos dias mas estou a gostar.
    Maria Pires

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    1. Muito obrigada Maria! Sinto isso mesmo: que tem de ser, que está na altura, que ele precisa e lhe fará bem. A ele, a mim, à irmã... a todos nós! Mas, mesmo assim, o coração de mãe fica apertadinho... Mas acredito que me custe mais a mim que a ele! Vai correr bem! Sei que sim! 😉 Vou dando notícias por aqui. Um beijinho e obrigada por estar desse lado! ❤

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  3. Vai correr vai ver! Beijinhos eu tambem vou continuar por aqui.
    Maria Pires

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