quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

New mood

Tem-me sido cada vez mais e mais difícil manter a vida, o dia-a-a-dia tal como era. Tem sido urgente em mim a mudança, o deixar para trás tudo aquilo que não me faz falta, aquilo que não faz parte de mim, de quem sou ou, melhor ainda, daquilo que quero vir a ser. Vencer a inércia, mudar rotinas, eliminar maus hábitos e adquirir novos e bons. Escolher e selecionar quem é que quero na minha vida. Enfrentar a dificuldade que é sair do quadrado, ir preparando a vida aos poucos para, quem sabe um dia, uma mudança maior, mais completa.
Em termos práticos: mudar a alimentação, fazer exercício fisico, organizar e planear mais, procrastinar cada vez menos e não me culpar se um dia precisar de fazê-lo. Aproveitar muito o pouco tempo que tenho para fazer o que gosto e me queixar menos do pouco tempo que tenho. Amar, amar a vida que tenho e que me proporcionei e tentar, de verdade, mudar aquilo que quero mudar. Falar sobre isso não o vai mudar, tenho de fazer por onde. Procurar viver cada vez com menos, superar a necessidade que muitas vezes temos de ocupar os nossos vazios de ser com o ter. Ser eu mesma, quer gostem ou não, desde que eu goste. Enfrentar os problemas de frente, procurar soluções e não me deixar abater com os obstáculos; o que nem sempre é fácil. Mas importa levantar e erguer sempre a cabeça. Dias difíceis sempre teremos, o importante é não me deixar abater e lutar para que sejam cada vez melhores.
Ser resiliente. Afinal, importa lutar para e pelo que pode ser mudado, não devemos é cansar-nos e desgastar as nossas enrergias com aquilo que não nos é possível mudar. Culpar-me menos! Mas não nos acostumarmos com aquilo que não é certo. Não é porque não sou capaz de erradicar a fome no mundo que vou deixar de a enxergar! Fazer a minha parte, sempre! Sentir que contribui para que este seja um mundo melhor!  Não sentir raiva, rancor ou magoa e saber que a tristeza é passageira, mas me permitir ficar triste, chorar e ir abaixo quando preciso. Só assim podemos levantar a seguir. Permitirmos-nos ir abaixo é importante para exorcizar tudo aquilo que nos magoa ou angústia, repensar o assunto e recomeçar. Adoro recomeços!
Continuar a indignar-me com as injustiças, a brutalidade, a estupidez, a ganância e tantas outras coisas que fica bem às pessoas criticarem, mas que agem exatamente da forma que criticam. Tentar na vida ver sempre o outro lado. Tentar ser melhor, pedir desculpa, dizer obrigada e desejar bom dia! Algo que aprendi desde sempre e que parece ser doloroso fazê-lo, à maioria as pessoas. Estar com quem gosto e dizer eu te amo. Sempre! Saber que cada pedacinho de nós que damos aos outros conta e importa. Não fazer nada por frete, ou fazer casa vez menos. Tentar estar de coração, corpo e alma naquilo que estou a fazer naquele momento. Isso implica aprender a não levar assuntos de uma área para a outra da nossa vida, o que para mim é necessário algum esforço. Não acho fácil desligar o botão automaticamente, mas importa continuar a tentar mais e mais. Não desistir de nenhuma batalha. Mas também aprender a diferença entre teimosia e força de vontade.
Conjugar verbos como amar, acreditar, aceitar, fazer e ir e ser. Ler mais, escrever sempre. Conhecer, saber, querer, ousar, perguntar, saborear, desfrutar, pertencer, preecher, gostar... Fazer com que tenha significado, fazer por onde valer à pena!

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