quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O temido primeiro mês...

Foi um pouco assustador, sim! Não digo o mês inteiro, mas as primeiras três semanas. São muitas novidades, muitas adaptações, muitos receios e, sobretudo, muitas dúvidas e muito, muito cansaço! Mas estive muito mais tranquila do que aquilo que esperava. As coisas fluem com naturalidade e também é importante pensar que faço o melhor que posso e sei, tento fazer sempre mais e melhor e, quanto ao resto, por mais difícil que seja, o que já não está nas minhas mãos, que seja o que Deus quiser... Não vale a pena idealizarmos muito porque as coisas acontecem como tem de acontecer e não há nada que possamos fazer para mudar isso!
Idealizei o parto, mas no fim já pensava que apenas queria que corresse tudo bem e fosse da maneira que fosse o melhor para mim e para ele. E ainda bem que assim foi porque, caso contrário, teria me desiludido bastante. O mesmo já não aconteceu com a amamentação... Mas isso fica para um próximo post. 
Acho super importante ter um marido participativo e interessado, amigos e familiares que nos dão dicas sem serem intrusivos ou pequenos ditadores das suas técnicas (porque os há...), ajuda em casa (fundamental!) e apoio das mamãs (os meus pais em geral, mas a minha mãe em particular, foram, e são, incansáveis! Obrigada!).
Não é bom termos ninguém a impor a sua presença ou a sua opinião, mas também não devemos  achar que não precisamos de ninguém porque as ajudas são mesmo bem vindas! Por outro lado, esses primeiros tempos são nossos, dos pais e do bebé e dos irmão, caso os haja. É um momento em que nos estamos a conhecer ainda. É tudo novo (principalmente no caso do primeiro filho). Todos os dias são montanhas russas de informações, dúvidas e novidades! 
A melhor dica que vos posso dar, porque foi muito importante para mim, é terem uma pediatra sempre disponível à distância de uma SMS, quem vos dê apoio, sem serem invasivos e, acima de tudo, tomar as nossas próprias decisões, bem informadas e fundamentadas (há um sem número de vertentes, teorias e opiniões para tudo), mas sem serem intransigentes porque o que pensamos ontem pode não ser o mesmo amanhã, já que somos todos diferentes e cada bebé é um bebé. Acho que devemos adaptar aquilo que achamos certo e ideal ao nosso caso específico e relaxarmos o mais possível!
Tudo, cada pequeno detalhe é uma dúvida gigante, cada pormenor tem uma importância exacerbada e, sobretudo, as nossas emoções estão à flor da pele. É um turbilhão de emoções! Cheguei a chorar muitas vezes de felicidade, com emoções tão fortes que não era capaz de controlar. As nossas hormonas estão ao rubro! Portanto, é seguirmos o nosso instinto e relaxar! ;o)



                 
                     

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigada pelo seu comentário!