A Ida do Vicente para o seu quarto

                 

Já havia lido que a mudança do bebé do quarto dos pais para o seu quarto deveria ocorrer antes dos seis meses. Segundo alguns autores, essa data marcava o maior apego do bebé para com a mãe, o que iria dificultar, a partir daí, essa transição. Claro que, com isso,  poderei desde sempre fazer a mudança por volta dos cinco meses e meio. Mas com o passar do tempo, comecei a achar que não deveria me precipitar. Que deveria fazer essa mudança quando achasse que ele estava preparado e quando eu me sentisse preparada também. Até porque ele ainda não dormia a noite toda, continuava a acordar entre 3/4 horas para mamar, e deixei as coisas acontecerem.

Por volta dos cinco meses, comecei a pensar novamente no assunto e tinha alguma vontade de o passar para o quartinho dele. Ele adorava ir para o seu quarto, olhar os bonecos, ver as cores, o papel de parede e tudo aquilo que preparei com tanto amor para ele. Mas juntamente com essa vontade, algum receio, ansiedade e já saudade... 

Há mais ou menos semana e meia, de repente, resolvi que estava na altura! Numa tarde, fiz uma série de alterações cá em casa e preparei o quarto dele para que ele passasse a dormir lá e depois liguei ao J a contar. A reação, em jeito de brincadeira, foi: "espero que tenhas preparado a tua caminha lá também!" (Hahahaha). 

              

Claro que coloquei a câmera na caminha dele e o ecran passou (e ainda hoje passa) a noite toda ligado na minha cabeceira, bem viradinho para mim e estava ansiosa e receosa que não corresse bem. Mas, como sempre, ele surpreendeu-nos pela positiva! Nós dormimos bastante mal na primeira noite, principalmente porque o corpo já estava "programado" para acordar a determinada hora e, a partir daí, estranhávamos ele não ter ainda acordado. Resumindo, começou logo desde a primeira noite a dormir mais tempo. ;o)

Tem corrido muito bem e já estamos ansiosos que ele durma uma noite inteira (as minhas olheiras que o digam...)! Mas ainda continuo a pô-lo na nossa cama de manhã, depois de mamar, para "acordarmos" juntos, devagarinho, entre mimos e sorrisos. É TÃO bom! 

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