O Vicente entrou para a escola em setembro, com 23 meses.
Até então só tinha tido uma febre como reação à vacina Bexero e o chamado Exantema Súbito
(com 24 horas de febre, ao invés das típicas 72 horas).
Bem sabemos que a entrada para o infantário, por vezes (um grande número de vezes)
é marcado por crianças constantemente doentes, com todas as viroses e as "ites" (gastrite, gastrenterite, otite...) todas. Mas um coisa é o sabermos na teoria e outra é estarmos preparados verdadeiramente...
Desde que entrou para a escola já vomitou (nunca tinha acontecido),
já teve diarreia e teve dois episódios de febre. Já fomos preparados pela educadora e pela médica para a possibilidade de isso ser uma constante, até que ele "coleccione" os bicharocos todos...
Dele naturalmente pode passar para a Clarinha e assim passamos a estar todo o outono e inverno com um ou dois bebés doentes em casa...
Desta vez a Clara não ficou doente. Mas ficou o pai e eu de seguida...
Não é fácil. O miúdo vem para casa adoentado a cada quinze dias.
Claro que, na hora de maior cansaço (físico e psicológico), até já equacionamos se foi boa ideia a entrada para a escola tão cedo.
Mas rapidamente percebemos que não passam de viroses, que sendo agora ou mais tarde,
ele iria ter de as apanha na mesma. A médica que o viu desta vez até é apologista
de que as crianças não precisam de entrar tão cedo para a escola. Que a socialização com os
pares só é necessária entre os 3 anos e os 3 anos e meio. Mas se notamos que há vontade
da parte dele e depois de já lá estar e ter experienciado, não vale a pena
pensarmos em tirá-lo.
Mas deu algumas sugestões que, talvez, possam ajudar. No meu caso, como (ainda)
me é possível estar em casa, ao invés de ele lá ficar até depois do lanche, optar
por ir busca-lo antes do almoço ou mesmo depois do almoço, mas antes da sesta.
Como depois da sesta há o lanche e o recreio, já não há nada de tão interessante
que ele vá lá fazer. As atividades (música, ginástica, pinturas...)
são logo pela manhã. A hora da sesta há de ser o horário mais crítico
porque estão todos fechados no mesmo espaço - mais aquecido - e, consequentemente,
mais propício à propagação dos vírus.
Claro que isso implica que o meu dia seja uma correria ainda
maior e me limite ainda
mais toda e qualquer outra atividade...
Mas penso que seja o melhor.
Vamos experimentar
e ver como corre...
Entretanto, ao fim de um sem fim de dias de clausura,
lá saímos todos para passear no parque.
Tão bom!!!
;o)
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